
Há alguns dias conheci uma mulher extraordinária, um dia como outro qualquer, estava eu almoçando no shopping Plaza aqui na minha nova cidade São José do Rio Preto , sozinho e lendo minha DIAPASON, derrepente vi um grupo de 4 pessoas conversando, como sou músico, e tenho uma audição diferenciada, esta ouvindo um pouco a conversa, derrepente se fala sobre frances, e minha atenção se direcionou, bem caro leitor, sei que é feio ouvir conversa alheia, bem o que me despertou mesmo a atenção foi um comentario de minha musa escolhida "Os franceses não são conhecido por seu bom humor", não foi exatamente uma delicadeza, o que fez ir até a mesa dela e defender a minha segunda patria por adoção , poderi ter tido um resultado catastrofico, mas teve um resultado feliz, assim conheci a cartesiana Luciana, depois de alguns dias de conversa , virtuais e telefonicas eu penso que há que se entender a alma de uma mulher. Seus conflitos e posições questionadoras. Seus antagonismos complexos, seu humor inconstante.
As indissolúveis diferenças entre elas e o intrigante universo masculino.
Seus julgamentos e a dicotomia com que se manifestam diante dos enigmas vivenciados diariamente... Há que se buscar uma aproximação, tanto mais quanto se lhes parecer invencíveis as distâncias de seus mundos! Sua enérgica e desenfreada busca por respostas, em relação a si mesma e aos outros. Sua capacidade de amar, mesmo quando o objeto de seus desejos não corresponde aos seus anseios. Aceitei a tarefa de entende-la, aceita-la, e ainda por cima é muio inteligente, que me deixou deslumbrado.
A sintonia dela com os fatos rotineiros é um extenso e intrigante mistério! Ela vê com o coração – não apenas com os olhos – seria por demais natural e descomplicado... Luciana não é afeita à simplificação das coisas! Ela busca o âmago da questão. O cerne da dúvida e a destrincha! Devido a sua formação Cartesiana penso eu.
Sonhar... até quando!? Esperar... o quanto mais!? Dar-se... sempre! Independentemente de sua condição humana, Luciana, por sua própria sistemática, deixa-se usar pela vida!Mas pensa em mudar.
Ou será o contrário!?
Ao ler a tese de mestrado dela " “Avaliação do Comportamento de Pilares de Concreto de Alta Resistência: Simulação Numérica Utilizando o Código de Cálculo CASTEM-2000” (chata segundo ela), interessante pra mim, pq me trouxe recordaçoes da Finlandia, meu ex-sogro, tenha uma fabrica de concreto de alta resistencia, e eu aprendi muito sobre isso na época, coincidencias existem? Acho que não .Até assusta!
A pegadinha da turmalina.
Ela foi viajar por esses dias pra visitar a familia em TURMALINA, acreditem, é uma cidade, e eu jurava que a gema era azul, quando ela me disse que era verde , dentro de mim eu sabia que ela estava errada ( na verdade o errado foi eu, acho que me encantei com os olhos dela...) O que me fez pesquisar na net o cidade e a gema , vamos aos dados:
TURMALINA - "Cidade com uma população de aproximadamente 2.528 habitantes sendo, 1.269 do sexo masculino e 1.259 do sexo feminino. Faz parte do Estado de São Paulo, com cerca de 148 kilômetros quadrados de área. Possui uma densidade populacional de quase 17.08 habitantes por Km quadrado segundo o IBGE." Localiza-se a uma latitude 20º03'06" sul e a uma longitude 50º28'34" oeste, estando a uma altitude de 467 metros.
Mas 2.528 com ou sem a Luciana? risos
E quanto a gema fiquei pasmo com minha aprente ignorancia geologica:
Os minerais do grupo da turmalina constituem um dos mais complexos grupos de minerais de silicato quanto à sua composição química, sendo todos eles ciclossilicatos. Trata-se de um conjunto de minerais de silicato de boro e alumínio, cuja composição é muito variável devido às substituições isomórficas (em solução sólida) que podem ocorrer na sua estrutura. Os elementos que mais comumente participam nestas substituições são o ferro, o magnésio, o sódio, o cálcio e o lítio existindo outros elementos que podem também ocorrer. A palavra turmalina é uma corruptela da palavra turamali do cingalês para pedra que atrai a cinza (uma referência às suas propriedades piroeléctricas).
turmalina é usada em joalharia, em manómetros e alguns tipos de microfones. Nas jóias, a indicolite azul é a mais cara seguida pela verdelite verde e pela rubelite cor-de-rosa. Ironicamente, a variedade mais rara, a acroíte incolor, não é apreciada sendo a menos cara das turmalinas transparentes.
turmalina é usada em joalharia, em manómetros e alguns tipos de microfones. Nas jóias, a indicolite azul é a mais cara seguida pela verdelite verde e pela rubelite cor-de-rosa. Ironicamente, a variedade mais rara, a acroíte incolor, não é apreciada sendo a menos cara das turmalinas transparentes.
Outros nomes dados às turmalinas (em função da cor)
Subgrupo da dravite:
Castanho - dravite (do distrito de Drave de Caríntia)
Subgrupo da schorl:
Preto - schorl
Subgrupo da elbaíte (em referência à ilha de Elba, Itália)
Rosa ou de cor-de-rosa - rubelite (de rubi)
Azul escuro - indicolite (de indigo)
Azul da luz - safira brasileira
Verde - verdelite ou esmeralda brasileira
Incolor - acroíte (do grego para "incolor")
Ao menos posso dizer que ela me trouxe um enrequicemento cultural, sobre Turmalinas geograficas e geologicas.
Estou buscando não criar expectativas , mas a mistura desse meu Sturn und Drang (1) poetico e a cubista cartesiana da Luciana, é no minimo diferente e atraente. Chega a ser novelesco.Hoje surfando pelo History Channel, achei a defenição perfeita pra nossa relação Cartesiana-Poetica "NEOCONCRETISMO".Um movimento cultural que provou qu se podia unir a Razão (Concretismo cartesiano) x Sensibilidade (poetica e arte). Os neoconcretistas encontraram novos caminhos provando que a arte não é um mero objeto: tem sensibilidade, expressividade, subjetividade, indo muito além do mero geometrismo puro.
Que o universo conspire...
James
(1)" Sturn und Drang " mais conhecido no Brasil por "Tempestade e ímpeto" - iniciada pela famosa "geração de 1760" que tinham como seus principais expoentes Goethe e Schiller.Deixou legados na filosofia, poesia e literatura com obras como Werther (Goethe) e "Os Bandoleiros" de Schiller.Para todos aqueles que enxergam em homens como Goethe, Körner e Schiller o fundamento de toda a estética romântica que moldaria futuramente todo o pensamento de um século XIX.
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