"Para curar uma dor de amor, digam o que quiserem, só conheço um remédio: um amor novinho em folha. Enquanto nosso coração não encontrar outro pretendente, ficaremos cultivando o velho amor, alimentando-o diariamente, sofrendo por ele e, no fundo, bem no fundinho, felizes por ter para quem dedicar nossos ais e nossa insônia. A gente só enterra mesmo o defunto quando outra pessoa surge para ocupar o posto.Se isso lhe parece uma teoria simplista, toque aqui. É simplista sim. Isso de enterrar o defunto do dia pra noite só funciona quando o defunto era apenas uma paixonite, um entusiasmo, fogo de palha. Porém, se era algo realmente profundo, um sentimento maduro, aí o efeito do novo amor pode revelar-se um belo tiro pela culatra. Ele acabará servindo apenas para dar a você a total certeza de que aquele amor anterior era realmente um bem durável. E a dor voltará redobrada.Um beijo que deveria inaugurar uma nova fase em sua vida pode trazer à tona lembranças fortes do passado, e nem é preciso comparar os beijos, apenas as sensações provocadas. Quem já vivenciou isso sabe o constrangimento que é beijar alguém e morrer de saudades do antecessor.Um novo amor pode transformar o que era opaco em transparência: você não sabia exatamente o que sentia pelo ex, se era amor ou não, então surge outra pessoa e você descobre que sim, era amor, caso contrário não sentiria esse abandono, essa perturbação, essa forte impressão de que está fazendo uma tentativa inútil, de que não conseguirá ir adiante.Mas o que fazer? Encarar uma vida monástica, celibatária? Nada disso. Viva as tentativas inúteis! Uma, duas, três, até que alguma delas consiga superar de vez a inquietação do passado, que venha realmente inaugurar uma nova fase em sua agenda amorosa, que deixe você tranqüilo em relação ao que viveu e ao que deve viver daqui pra frente.No entanto, quanto mais escrevo, mais me dou conta de que não há fórmula que dê garantia para nossas atitudes, de que não há pessoa neste mundo que não possa nos surpreender, de que tudo o que vivemos são tentativas, e que inútil, inútil mesmo, nenhuma é.(Martha Medeiros)***
Concordo com a Martha, principalmente com o último parágrafo. Meu namoro terminou, fiquei péssimo, estou ainda entre altos e baixos, mas isso não quer dizer que tranquei meu coração numa caixinha de vidro e resolvi não sair de casa para não correr novos riscos.Estou aqui vendo a tarde cair pela janela. Um sol lindo ainda brilha lá fora e eu extasiada por um final de tarde delicioso ontem à beira da represa, com o sol queimando os meus braços, as ondas quebrando e acompanhada de uma amiga super especial. Demos ótimas risadas, me emocionei com uma história de amor linda que ela me contou, contei outras, tomamos cerveja, comemos lula, vimos pessoas e para poder dar conta da subida, fechei a noite com um café. São momentos simples assim que fazem eu ter a certeza de que a vida vale muito a pena e que vou continuar aberto às experiências diversas, pois se tem algo que nunca tive medo foi de arriscar em ser feliz.
Antes de dormir vi um casamento de um jornalista da Band, ele falou uma frase que era "James Strauss" è A frase que quero um dia dizer a ela "vou ficar com vc ate meus olhos fecharem"...
Hoje eu vi a Bruna, a Georgia, que acenou pra mim...Veio tudo a tona...
Cada beijo , cada momento...
Bem estou a tegisversar, mas ate que ponto ainda existe a confiança, depois de tudo?
Pagina virada!
...
No comments:
Post a Comment