Friday, November 24, 2006
As modas Passam , mas o belo permanece....
Thursday, November 16, 2006
Saddam foi condenado à morte de forca

Saddam Hussein foi condenado à morte na forca,
neste domingo, no Iraque.
Apesar de ser contra à pena de morte, por questões
religiosas, gostei do veredicto do cruel ex-ditador.
Mas, vejam:
*Saddam matou milhares de civís inocentes;
O BUSH TAMBÉM!!
*Saddam usou seu poder de forma abusiva;
O BUSH TAMBÉM!!
*Saddam promoveu torturas;
O BUSH TAMBÉM!!
*Saddam promoveu prisões sem julgamentos;
O BUSH TAMBÉM!!
*Saddam mentiu para o seu povo;
O BUSH TAMBÉM!!
*Saddam sub-jugou outros povos utilizando seu
poderio militar;
O BUSH TAMBÉM!!
*Saddam promoveu o terrorismo;
O BUSH TAMBÉM!!
Diante de tudo isso, fica uma pergunta no ar:
Saddam vai morrer,e Bush? Vai ficar impune?
Oitavas
Penso muito nessa frase ela tem sua sabedoria. No entanto, já constatei que, mesmo passando por situações aparentemente repetidas eu não tenha adquirido lá muita experiência no que concerne a lidar essas situações. Uma frase muito efetiva da qual me lembro (essa é de minha autoria), de anos idos: De tanto ela insistir em olhar para trás, eu comecei a olhar para os lados.
Definitivamente, depois de levar duas horas pra conseguir chegar em casa, cheguei à conclusão de que tenho de tomar uma providência quanto a isso. Impressionante como o trânsito nessa cidade está cada dia pior ! Hoje, tive de dar uma escapulida na hora do almoço e só tinha de ir da Lapa até o centro... eu demorei uma hora, uma hora inteirinha da minha vida só pra descer a rua Clélia. Como se não bastasse, ainda teve a volta pra casa no final da tarde. Depois de passar no shopping Ibirapuera pra adiantar as compras de natal, eu subi a alameda dos Nhambiquaras em direção à 23 de maio. Vendo-a mais congestionada que meu nariz durante a aula de marcenaria, desviei pra Domingos de morais, pensando que estaria melhor e descobri que estava errado. Terceira alternativa, desta feita pela Ricardo Jafet. Só não desviei mais porque minhas possibilidades tinham se esgotado. Liguei o rádio na cultura, e que bela surpresa a ouvir uma polonaise de Mikael Kleofas Oginski para piano, uma musica que me recordo de te-la ouvido por um acordeonista Russo nas ruas de paris em idos de 1996...bela musica ...mas na verdade a única coisa que me consolava, era o fato de saber que tinha um chuveiro me esperando aqui em casa...
Mais tarde...
E Hoje, ao menos para mim, começa o natal. Ao menos no que diz respeito aos preparativos e às compras.( que para um meio judeu é isso mesmo : compras) A Cidade normalmente fica uma loucura e vou procurar evitar de deixar tudo pra última hora. Mas eu estava refletindo sobre o Natal... O que se comemora, é a festa católica. Curiosamente, os evangélicos não comemoram o Natal, porque eles alegam não ser a data correta. Segundo eles, Cristo nasceu mais ou menos por agosto, sem que se saiba precisar o dia. Não conheço detalhes, mas o que sei sobre o Natal também, é que antigamente havia uma festa pagã chamada o filho dos Deuses, ah lembrei..o senhor da Dança ou coisa assim que se comemorava por essa época. Ora, a Igreja católica, quando começou inventou festa de tudo que é santo nos mesmos dias das festas pagãs. Afinal, a igreja católica por essa época era algo novo e que tinha que se afirmar de algum jeito. E este, vai ser o terceiro natal que vou passar sem minha mão por perto... E será o primeiro que passarei ... Pois era por essa época que eu ia visitar... Mas em compensação, poderá ser primeiro que passarei com minha bela dama. E isso em si já compensa tudo e com certeza faz valer a pena ! Mas, deixando a religião de lado, o legal do natal é entrar no espírito do mesmo e presentear aquelas pessoas que são essenciais em nossas vidas. Então, nada como começar hoje com as compras, certo ?
Reabrindo ...
(Tudo que eu sangro)
Alguém Recebeu uma carta
Pelo correio outro dia
Já estava gasta e rasgada
E eu acho
Que ela contava
Todas as coisas que guardamos por dentro
Todas as coisas que realmente importam
O rosto coloca seu melhor disfarce
E tudo está bem Até que o coração
Traia Ela sabe Enquanto ela lê a carta
Que as coisas partiram
Ventos sopram
Ela aperta mais seu casaco
E a carta voa para longe S
enhor traga a noite
Cerque-me com ela
Deixe-a me segurar forte
Encharque com tudo que eu sangro
E eu voarei para longe
Observe-me...
Acho engraçado, quando, pego-me a pensar em todas as voltas que nossas vidas dão. Eventualmente estas voltas levam-nos aos mais diferentes lugares. Outras vezes, tais voltas levam-nos ... aos mesmo lugares, sabem ? Se (como disse alguém, que, certa ocasião passou por minha vida de forma breve, porém, muito intensa) Pra tudo na vida tem de ter trilha sonora. Acredito, que hoje, a trilha sonora mais adequada à este dia seria uma das baladas de Chopin, sabe ? Não quero ficar me expondo muito aqui, não sei ainda, sinceramente, se tenho vontade de voltar a escrever, mas cá estou.... Hoje foi dia de nostalgia, dia de relembrar, com muita saudade dos bons momentos do passado. Ainda que seja doloroso não ter mais estes momentos, sinto-me feliz, mas, muito feliz mesmo. Afinal, mesmo tendo seguido rumos diferentes, eu e a pessoa a quem me refiro, em algum momento de nosso passado, vivemos por bons momentos. E estes momentos, ninguém pode nos roubar. São só nossos e sempre o serão !
Wednesday, November 15, 2006
Dia Besta
E assim o dia besta chega ao fim e não fez muita coisa a não ser curtir o bode. Somos assim, seres instáveis e idealizadores demais. A noite, que começou apenas às 4h30 da manhã, não foi do jeito que queria. Idealizou. Deu-se muito mal. O ego só não foi esmigalhado porque curiosamente se sentiu um dos seres mais interessantes da tal festa. Gostaram do seu nome. Elegeram-lhe um dos mais elegantes da noite. Sussurraram sobre seu estilo. Elogiaram seu cabelo. Voltou triste para casa, mas com a auto-estima lá em cima. Não é sempre que recebe tantos elogios.
Encontrou amigo da ex-namorada, que ficou longos minutos dizendo que ela ainda gosta de você. Você desdenha, porque está de saco cheio. Ela insiste. Você o deixa falando sozinho. Gente besta tem que se afundar no copo e bater a cabeça no gelo.
Noite movimentada. Filas intermináveis para disputar uma vaguinha no banheiro. Impaciência para conseguir comprar sua cerveja. Embebeda-se. Sempre que está triste opta por artificialidades. O álcool desempenha bem esse papel. Chora jogado nos seus lençois brancos. Lembra-se que não tirou a roupa. Levanta. Vai ao banheiro. Depara-se com uma imagem estranha.... Chora. Chora. Limpa o rosto e escova os dentes. Chora. Dorme chorando. E percebe que às vezes é tão besta quanto o dia de hoje.Se arrependimento matassse....As vezes queria ser menos besta.
Tempo....

A vida é um rio que passa,Num curso de fúria sem ter fim.Esse rio, para minha desgraça,Desagua, e gela, dentro de mim...
Os verbos chineses não possuem tempo. Eu também não " Hilda Hilst
Nunca gostei desse lance de tempo. Gosto do atemporal, mas impossível não nos deixar levar pelo tempo. Somos saudosistas, futuristas, ansiosos, planejadores, etc. Temos nosso trabalho que marca nosso horário de entrada, saída, horas extras e dias perdidos. O despertador que nos tira do nosso sono bom. O horário dos nossos programas de tv favorito [tv digital, domine logo o nosso mundo]. Juramos amor e fidelidade até que a morte nos separe [e viva o eterno enquanto dure]. Marcamos compromissos com horários que devem ser cumpridos à risca. Temos horários de vôos, trens, ônibus.
Isso tudo é organização do Homem moderno controlado por seu relógio impiedoso. Sei que não há como viver de outra maneira, pois cairíamos em meio ao caos e teríamos saudades de nossos relógios. Não é mesmo desse tempo a que me refiro. É outro tempo. É também o tempo que nos desgasta. O tempo que é visível o tempo inteiro. O tempo que é cruel. O tempo que não perdoa. O tempo que nos consome. O tempo que nos mata.
Queria não ter essa noção de tempo. Viver na minha utopia de que dia e noite são unos, de que tudo é contínuo e não início-fim, como nosso dia de 24 horas, nossa semana de 7 dias, nosso mês de 30 dias, nosso ano de 365 dias, nossa década, nosso século. Tudo marcado para não perder o fio da história. E o meu tempo? O tempo que eu preciso para digerir as coisas, o tempo que eu preciso para dormir, o tempo que eu preciso para fazer as coisas que eu gosto, o tempo para amar, o tempo para não fazer nada, o tempo para sonhar, o tempo para me iludir como agora, me iludindo de que o tempo é uma mera invenção humana e que ele deveria perder sua importância e cair em desuso.
O que é não possuir tempo? Alguém me ensina a viver assim?