
Então esse é um texto reflexivo explorando os metodos de como matar uma barata!!!
Um dos meus esportes favoritos é matar barata com métodos lúdicos.Agora há pouco tinha um protótipo de cascuda (ou era um besouro?) de cabeça pra baixo, mostrando todo o seu ventre viscoso, aquelas patonas cabeludas arqueadas enquanto a Filha -da-puta farejava algum farelo depão que já maculou a bancada da pia tão meticulosa limpa por umadeliciosa virginiana atacada que passou por aqui esses dias. Era umaposição muito ruim para lhe acertar rapidamente uma eficaz e moderna chinelada, o meio mais ligeiro (embora menos divertido) de extermínio desses seres. Usar um objeto contundente menor (um instrumento deprecisão, eu diria) ficava fora de cogitação porque eu ainda tenho noção de seboseira e tudo o que tinha por perto para meter-lhe no meio do estômago ( barata tem estômago?) ficaria com um aspecto muitodesagradável ornado por uma gosminha. Carbonização também não seriaeficaz pois poderia dar tempo para ela fugir. Caralho, como matar essadescarada insolente, feliz da vida a dois palmos de mim? Plim! Dei-lhe um banho com um desinfetante germicida fedorento pra cacete que a deixou grogue e meio afogada no líquido e no cheiro. Em seguida executei o procedimento padrão de carbonização (esse sim édivertidíssimo), suprimindo-lhe as patinhas e as antenas, para ela não poder fugir e depois deixando o fósforo em chamas embaixo de sua cabeça, como um travesseiro. Ok, deixa um cheirinho meio enjoado, mas é melhor do que deixar gosmas por aí. Esse método"imobilização-carbonização" é realmente o mais eficaz. Outra vez, ainda em Recife, fiz isso com uma baratona na cozinha: dei-lhe um chute para ela capotar, joguei-lhe uma gotona de óleo de soja, o visco do óleo impediu-a de se virar para a posição normal e comecei a queimá-la aos poucos. Eu não gosto de inseticidas. São demorados demais e a coreografia da morte por convulsão e bloqueio dos impulsos nervosos pode deixar alguém pacifista quanto a insetos. Eu acho que foi isso, talvez, que tenha motivado uma fase Dalai-Lama minha em queeu me recusei, com objeção de consciência, a servir à sanha genocida da minha irmã. Esse delicado ser tem tanto pavor dos animais inferiores que uma vez fez minha tia banhar uma lagartixa de Baygon a ponto da pobrezinha derreter!!! Eu só me lembro que nessa época passei a preferir levar a coisa num bom papo, convencendo a barata que alinão era bem o lugar dela...
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