Wednesday, October 18, 2006

HEITOR VILLA-LOBOS

Assobio a jato para Flauta e Violoncelo
Allegro Moderato
Adagio
Allegro Vivo

Choros bis para Violino e cello

Poeme de l´enfant et sa mére para canto , flauta ,violino, viola , cello
(1º audição brasileira)

Bachianas Brasileiras nº 6 para flauta e fagote
Aria ( choro)
Fantasia

O canto do Cisne Negro para Cello e Harpa

Quinteto Instrumental para flauta, violino, viola , cello e harpa
Allegro
Lento
Allegro poco moderato


Flauta : James Strauss
Violino : Mattew Thorpe
Viola: Olga Vassilevich
Cello: Marialbi Trisolio
Harpa: Liuba Klevtsova
Fagote : Francisco Formiga
Canto : Camila Sene

Saturday, October 14, 2006

Le Nozzedi Figaro


Queriafalar um pouco de Mozart.Ganhei um CD, depois de participar de uma espécie de "quiz" em um site, com as Bodas de Fígaro. Já a conhecia há tempos e não é nem a minha primeira gravação, nem a segunda, nem a terceira, mas quinta que tenho dessa obra. Porque eu tenho tanto? Um pouco por sorte de ganhar alguns concursos e heranças, mas também porque eu considero Le Nozze a maior ópera de todos os tempos e uma das grandes manifestações artísticas do século XVIII, se não a maior delas. E se há algum "concorrente", é Don Giovanni, composta um ano depois, em 1787.Porque eu coloco esta ópera em tão alto nível? As razões são diversas, a começar, desagradando Salieri, delle parole. Poucas peças de teatro do fim do século XVIII podem ser comparadas a Le marriage de Figaro de Pierre Augustin Caron de Beaumarchais, seja pelo seu tom de tragicomédia (o autor foi fortemente influenciado por Lope de Vega, especialmente por Peribaí±ez y el comendador de Ocaí±a, que merece um post por aqui), seja por sua intriga ser a única legítima descendente de Molií¨re. E da Ponte compôs a partir deste um libretto, extremamente fiel, enxuto e livre dos trocadilhos, assonâncias de mal gosto que os libretistas da época tanto copiavam de Metastasio. Mozart pode se vangloriar de ter tido três excelentes libretos, número que talvez nenhum outro compositor pode ostentar, mas de todos, o de Le Nozze é o literariamente mais rico.E poi, la musica, é inegável que o jovem Mozart não merece ser tratado com desdém, pois sua obra é extremamente interessante, rica e vívida, entretanto, também parece inegável que o Mozart maduro é um dos maiores artistas de todos os tempos, e, de certa forma, Le Nozze é, não a marca da maturidade, mas seu primeiro grande auge.Nesta ópera Mozart introduz uma técnica extremamente eficiente e sutil que é carcterizar os personagens, não por meio de temas musicais, mas ritmicas, cada um dos quatro protagonistas, Figaro, Susanna, Conde e Condessa, mas especialmente as mulheres, têm características rítmicas marcantes, e estas características são derivadas das óperas que forneceram os personagens, ie. Fígaro e Susanna têm padrões buffos e o Conde e a Condessa de opera seria. Daí também sai o tipo de ária que eles cantarão, o que não significa que as árias sérias serão "trágicas" ou as buffas cômicas, Mozart brinca com isso de forma às vezes inacreditável: Cherubino que está sempre no âmbito "cômico", canta uma ária derivada diretamente da tradição da opera seria "Non so pií¹ cosa son, cosa faccio". Nós podemos encontrar outros exemplos de ária em sol menor com acompanhamento ostinato das cordas na Clemenza di Tito ou, para um exemplo mais fácil, a "ária" do primeiro movimento da sinfonia K. 550 (40).Um outro exemplo de como nessa ópera Mozart está lidando com a tradição é o dueto "Crudel, perchí¨ finora" no início do terceiro ato, a ambientação, a música e o próprio tema está completamente na ópera seria, mas o texto já é cômico, e a situação acaba se tornando extremamente irônica.Outro momento de genialidade acontece logo no comecinho, quando um dueto simples, "S'accaso madama", de repente sofre um revés inesperado com uma modulação, não para a dominante, mas para o tom relativo menor, costumo dizer que é nesse momento, quando Susanna introduz os desejos duvidosos do conde, que começa a intriga, e, de fato, o dueto que tinha um ar alegre termina angustiado.Mas de tudo, o mais fantástico, o mais maravilhoso, o mais espetacularmente espetacular das Bodas de Fígaro, são seus conjuntos, especialmente os finales dos três últimos atos. É por isso que coloco esta ópera em tão alto nível.De todos os grandes conjuntos, o finale do segundo ato é o mais elogiado, o mais comentado. Não é por pouco, não é exagero, certamente nunca uma música conseguiu ser tão... teatral. São vinte minutos de música ininterrupta, cobrindo uma ação de cinco cenas, vários momentos de tensão e distensão. Acho desnecessário ficar enumerando os efeitos desse verdadeiro monumento musical, mas o início dele, com a enérgica determinação do conde em matar Cherubino, e a música, em tom menor, com seus fortíssimos, aquela tensão imensa no ar, os cellos sublinhando as notas do Conde, e os sopros acompanhado a Condessa, é indescritível. E isso é seguido pela enorme distensão que é a aparição de Susanna, e as citações irônicas da cena anterior.O conjunto do final do terceiro ato é bem mais singelo e de menores pretensões, mas é de um brilhantismo típico de Mozart. Primeiro é sua ambientação, ele, inteiro, é um fandango que começa pelo meio, termina e só vai começar depois, quando é interrompido sem terminar; segundo que durante sua execução, as vozes estão em um outro compasso (o minueto do Don Giovanni vai levar essas arritmias a níveis surpreendentes) e consistem basicamente de recitativos, mas a tensão provocada pela insistência na seqüência harmônica e pelo silêncio permanece para ser concluída no quarto ato.O finale propriamente dito chega a ser chocante, tamanha sua força. Para começar ele se inicia com um tema e variação, fazendo do Conde a variação do tema de Cherubino, o que nos diz bastante do parelelo feito entre os dois "Don Giovannis" (a citação é proposital). Toda essa passagem é uma seqüencia vertiginosa de travestimentos, com Susanna cantando como Condessa, Condessa como Susanna, Fígaro escondido e repentindo enraivecido as frases do Conde (como cada personagem tem sua identidade, isso tem uma força expressiva considerável), o Conde com sua declaração de amor, uma das passagens musicais mais lindas de Mozart, mas com um sabor "estranho", que aliás tem toda a cena, pela modulação inusitada e a orquestração única de cordas, e logo depois Susanna comentando como Susanna. Estou ficando confuso, mas é difícil explicar tudo isso. Não sei se preciso ficar enumerando mais passagens geniais, mas como não se comover com as "declarações" de Fígaro para Susanna travestida de Condessa, com sua música visivelmente zombeteira, e depois a cena da revelação, que gera o pedido de perdão do Conde. Ou como não se comover com a alegria sem limites do final?Ah, eu ficaria falando o resto da vida sobre essa grande ópera...

La Clemenza di Torquemada

Hoje completa-se 257 anos da composição de uma das maiores óperas de todos os tempos, La Clemenza di Torquemada, composta por Bach, Vivaldi e Monteverdi, com libretto de Da Ponte, Metastasio e Busenello. Chega a ser revoltante o fato de uma ópera de tamanha qualidade não tenha tido até hoje o reconhecimento necessário do público. Me parece claro que um dos motivos são as questões de autenticidade, sempre rondando esta obra, mas diante de tal música a autenticidade é quase irrelevante. A história da composição desta obra é extremamente confusa e tem seu começo em 1643: Após o sucesso absoluto de L'incoronazione di Poppea a dupla Monteverdi e Busanello não se contentou com a glória imortal já adiquirida, eles queriam mais, explorar até o máximo todas as potencialidades desse gênero recém-formado, a ópera. Com efeito, já não bastava a Poppea ser a primeira ópera com enredo histórico, tampouco o fato de se cantar os amores do casal imoral Nero e Popéia, ambos queriam ir além, e, em uma carta a Busenello, mesmo antes de terminar a Poppea, Monteverdi nos revela seus planos para o futuro:"Estava pensando em compor uma ópera contemporânea (...) como você tem ouvido, em um lugar de Castela há não muito tempo, havia um padre cuja fama não era das melhores, dizem, era um inquisidor (aqui a carta tem uma lacuna), pois eu desejo compor a história desse homem" Parece que simultaneamente ao trabalho com a Poppea, no máximo de sua criatividade, Monteverdi iniciou o trabalho com esta ópera, ainda não nomeada, a partir de um diálogo entre Isabela e Torquemada, que haveria de ser o ponto máximo de toda a obra. Infelizmente, a morte o impediu de continuar seu trabalho, porém, a música foi publicado no duvidoso Nono livro de Madrigais, mas nunca foi levada à sério por considerarem-na apócrifa. Esse pedaço de música foi guardado em Roma, como um presente para o Sumo Pontí­fice, e permaneceu por alguns anos na biblioteca do Vaticano. Quase cem anos mais tarde, quando as crises de insônia do regente espanhol haviam se agravado, e não mais a bella voce de Carlo Broschi conseguia o efeito de outrora, foi chamado à corte de Madrid ninguém menos que o maior libretista da época, e talvez de todos os tempos, Metastasio. Segundo as próprias palavras do rei, era necessário fazer algo de novo, algo de maior, Segovides musae, paulo maioria canamus, comentava pelos corredores do Palacio Real. Pois era preciso escrever algo para mostrar a glória do povo espanhol, era preciso algo que mostrasse ao mesmo tempo, como sua cultura devia não apenas aos cristãos, como também aos judeus e mouros. Era preciso criar o equivalente musical de Cervantes, era a grande discussão na Madri do momento. Metastasio teve livre acesso aos documentos secretos, teve também poder de decidir quem seria o seu Cervantes musical, que acabou sendo algué não falava espanhol e nem vinha da gloriosa Castela: o veneziano Vivaldi - considerado o grande operista do momento, depois que Handel abandonou a composição de óperas. Metastasio compôs uma trama formidável, mas graças ao espanhol um tanto castiço do romano, foi preferida a versão italiana de Isabela, reina di[sic] Castela, ou seja, Elisabetta, regina di Castela. Alheio a tudo isto, Vivaldi compôs uma de suas melhores óperas: poucas pessoas sabem, mas o primeiro movimento do Verão das Quatro Estações, foi reaproveitado do prelúdio orquestral da cena do auto de fé e o concerto para flauta La Notte é praticamente uma paráfrase de uma das árias de Cristóvão Colombo. Porém, Vivaldi teve de voltar a Veneza para resolver uma questão com o teatro local, e deixou a partitura interrompida na metade do segundo ato. O rei espanhol, irritado com esta atitude de desprezo, resolveu dispensar os músicos e Metastasio, deu este projeto por encerrado e voltou a ouvir Farinelli. Vivaldi, porém, teve o zelo de guardar os originais, "papel é caro e isso pode servir para mais coisas no futuro, como embrulhar carne", anotou em uma de suas cartas. Anos mais tarde, quando expulso de Veneza, Vivaldi resolveu atender uma encomenda de uma ópera em Dresden, mas aquela parada em Viena seria a última de sua vida. Parece que Vivaldi estava com a intenção de fazer executar "Elisabetta, regina di Castela" em Dresden, pois só isso explica como que, em 1745 essa partitura, completa, foi aparecer em Leipzig nas mãos do Kapellmeister do lugar, após um leilão de papel usado. Segundo se diz, ele não conseguia acreditar que tinha um original do grande compositor Veneziano em mãos, e tomou aquelas partituras como troféu levando-as para casa. Bach, que não tinha as pretensões nacionalistas do rei espanhol concluiu a obra e modificou-a bastante em seu conteúdo. O que ele fez foi sistematicamente reconstruir toda a obra, a começar pelo libretto, com a ajuda de Orlando da Ponte, que seria pai de Lorenzo, dando destaque impressionante à figura de Torquemada e reduzindo a parte dedicada aos reis. Além disso, Lorenzo trouxe do Vaticano a antiga partitura de Monteverdi, que havia sido vendida a sua famí­lia, depois que o Sumo Pontí­fice vendeu algumas de suas relí­quias para pagar o arquiteto e escultor Bernini. Bach adicionou o diálogo entre Elisabetta e Torquemada composto por Monteverdi e, além disso modificou totalmente as partes previamente compostas: a quantidade de comentários e referências orquestrais adicionadas na ópera, dando uma unidade impressionante, fazem-me dizer que Bach foi o grande mestre da ópera de todos os tempos. Se em Vivaldi a ópera corre no esquema recitativo-ária simples, Bach anarquiza esta ordem, colocando recitativos acompanhados, lindas passagens solí­sticas dos instrumentistas, belí­ssimas passagens orquestrais, até colocando um "dueto canônico cancrizans", baseado na Oferenda Musical. O que mais impressionou os estudiosos é que o libretto tem uma importância completamente secundária nesta obra, ele apenas é o motivo da existência da ópera, nada mais. A música que Bach faz com que todo o resto seja apenas o resto. Muito já foi dito sobre esta ópera, mas deixo, mais uma vez, a entrada que Wagner colocou em seu diário logo após travar contato com esta ópera: "Esta é a ópera mais bela que já vi em minha vida. Tenho que destruí­-la, publicando-a estarei eclipsando minha música; e isto é inadmissí­vel" Sobre a história do renascimento desta ópera, a história é simples Seus manuscritos circulavam em Berlim com a mesma frequência dos da Paixão de São Mateus, mas Mendelssohn não a quis montar por ver no drama de um executor de judeus querendo sua redenção uma afronta a sua raça. Mendelssohn não vira a extrema dignidade com que seu povo foi tratado, dignidade que não estava no libretto horrí­vel de Mestatasio, mas estava marcada em uma das passagens mais belas da ópera, que é o Sábado, uma longa página descritiva da religiosidade judaica, começa citando uma melodia do Kol Nidre e vai se modificando em uma série de variações que anuncia as Goldberg. Desde então os manuscritos sumiram. Conta-se que um excêntrico milionário as comprou e guardou para a posterioridade, pois uma ópera sobre judeus não conseguiria a menor empatia na Alemanha do final do século XIX. Os descendentes desse milionário guardaram a relí­quia, mas, antes da guerra, fugiram para os EUA e deixaram as partituras na Alemanha, onde foram guardadas como relí­quias na casa de ópera de Königsberg. As forças soviéticas de ocupação conseguiram os originais e a levaram para o Hermitage de São Petersburgo, e apenas em 1995 que o mundo pode saber que aquelas estranhas entradas nos diários de Wagner não haviam sido causadas pelo seu recente tratamento com alucinógenos Outra hora comento sobre a outra grande obra-prima de Bach e completada por Bomtempo, escrita na nebulosa passagem do mestre alemão por Portugal: "O Anel do Gnomo", uma trilogia com um prólogo: "Ouro do Tejo", "As Tágides", "D. Sebastião" e "Crepúsculo dos Avis".

Bob Jeff

Caros amigos estava lendo um reportagem de O Globo,onde o reperper disse que Roberto Jefferson cantava as óperas (sic) "Torna a Surriento" e "Core 'ngrato", demonstrando que o nível cultural da imprensa e sociedade brasileiras atingiu um patamar histórico. Provavelmente, por ter visto as ditas canzoni num disco do Mario Lanza na casa de seu avô, o repórter brilhantemente concluiu que se tratava de uma ópera.Às vezes eu chego a pensar que o povo brasileiro não merece os políticos que tem.

Então esse é um texto reflexivo explorando os metodos de como matar uma barata!!!


Então esse é um texto reflexivo explorando os metodos de como matar uma barata!!!
Um dos meus esportes favoritos é matar barata com métodos lúdicos.Agora há pouco tinha um protótipo de cascuda (ou era um besouro?) de cabeça pra baixo, mostrando todo o seu ventre viscoso, aquelas patonas cabeludas arqueadas enquanto a Filha -da-puta farejava algum farelo depão que já maculou a bancada da pia tão meticulosa limpa por umadeliciosa virginiana atacada que passou por aqui esses dias. Era umaposição muito ruim para lhe acertar rapidamente uma eficaz e moderna chinelada, o meio mais ligeiro (embora menos divertido) de extermínio desses seres. Usar um objeto contundente menor (um instrumento deprecisão, eu diria) ficava fora de cogitação porque eu ainda tenho noção de seboseira e tudo o que tinha por perto para meter-lhe no meio do estômago ( barata tem estômago?) ficaria com um aspecto muitodesagradável ornado por uma gosminha. Carbonização também não seriaeficaz pois poderia dar tempo para ela fugir. Caralho, como matar essadescarada insolente, feliz da vida a dois palmos de mim? Plim! Dei-lhe um banho com um desinfetante germicida fedorento pra cacete que a deixou grogue e meio afogada no líquido e no cheiro. Em seguida executei o procedimento padrão de carbonização (esse sim édivertidíssimo), suprimindo-lhe as patinhas e as antenas, para ela não poder fugir e depois deixando o fósforo em chamas embaixo de sua cabeça, como um travesseiro. Ok, deixa um cheirinho meio enjoado, mas é melhor do que deixar gosmas por aí. Esse método"imobilização-carbonização" é realmente o mais eficaz. Outra vez, ainda em Recife, fiz isso com uma baratona na cozinha: dei-lhe um chute para ela capotar, joguei-lhe uma gotona de óleo de soja, o visco do óleo impediu-a de se virar para a posição normal e comecei a queimá-la aos poucos. Eu não gosto de inseticidas. São demorados demais e a coreografia da morte por convulsão e bloqueio dos impulsos nervosos pode deixar alguém pacifista quanto a insetos. Eu acho que foi isso, talvez, que tenha motivado uma fase Dalai-Lama minha em queeu me recusei, com objeção de consciência, a servir à sanha genocida da minha irmã. Esse delicado ser tem tanto pavor dos animais inferiores que uma vez fez minha tia banhar uma lagartixa de Baygon a ponto da pobrezinha derreter!!! Eu só me lembro que nessa época passei a preferir levar a coisa num bom papo, convencendo a barata que alinão era bem o lugar dela...

Ancologia

Do Grego 'agkon' (pronunc.: ankon), cotovelo, e 'algos', dor. Dor de Cotovelo. Junto com a fome, a sede, o sono e a vontade de mijar no meio da Lista de Schindler ou de uma sinfonia de Mahler, uma das mais miseráveis desgraças humanas. As complicações do quadro clínico podem levar à gonualgia, isto é, dor de joelhos, a partir do momento em que o paciente se veja impelido a 'gonupetein', cair de joelhos, diante do vírus causador de tudo e pedir que ele dê um fim a tal padecimento. O consumo de álcool pode intensificar os sintomas.

Teoria dos Tipos Ideais

Segundo essa teoria, todo o potencial paudurescentegênico, bem como suspirogênico, de uma mulher concreta e singular está ligado ao modo como ela participa de um tipo ideal (ou um template, para usar um vocabulário nerd), o qual contém não só detalhes do seu layout, mas também sua postura, seu jeito de olhar, seu jeito de andar, o seu jeito de rebolar gostoso na hora H, a coreografia do seu beijo etc etc. Essa doutrina é evidentemente platônica, o que significa que o tipo ideal se encarna nas mulheres do mundo sensível de maneira impura, mesclado com diversos defeitinhos ou elementos não paudurescentegênicos. Também há a mistura pro bem, quando diversos tipos se mesclam, criando exemplares, por exemplo, de safo soft gutchs (Il y en a beaucoup!). Entretanto, em alguns raríssimos casos, os tipos se apresentam com um grau de pureza extremamente próximo de 100% (nunca igual, pois sempre há a possibilidade de a menina soltar um peido) e, para eles, vale a doutrina medieval dos transcendentais, isto é, como diz o filósofo lusitano Patot, elas se tornam a própria essência do Bem, do Belo, do Verdadeiro e do Uno. Sir Brancaleone da Norcia alega possuir cerca de vinte e sete tipos ideais, a maioria ainda não catalogada.

Cataflan

Cataflam : Marca mais famosa do anti-inflamatório cuja fórmula genérica é o Diclofenaco Potássico. Dentre diversas outras aplicações, é a recomendação básica para dores nas juntas e, dentre elas, uma em especial: a (nanconalgia).O modus operandi básico do medicamento é a atuação no SNC (sistema nervoso central) com vistas a desviar a atenção do paciente de seu estado clínico. A anconalgia tem o peculiar caráter dentre as dores de se curar através do seu esquecimento, afinal ela, a certa altura, torna-se causa sui e pode se instalar nos terminais neuronais do sujeito mesmo sem o contato direto com o agente patogênico e seus atrativos. O paciente deve, então, ser isolado do agente patogênico, apagar seu telefone da agenda e o seu e-mail da lista de contatos, destruir fotos, ser amarrado na cama e alimentado com muito chocolate. Depois deve freqüentar lugares bem povoados onde possa encontrar seu Cataflam, algum ser interessante, carinhoso, disponível e que não provoque grandes emoções isso é essencial senão o próprio remédio pode se tornar um severo agente patogênico, causando graves lesões no fígado e deformações irreversíveis no cotovelo. A coisa funciona melhor quando o pobre anti-inflamatório está todo entregue à sua vocação e empenha nela toda a sua vis curativa, enquanto que o consumidor consegue manter uma razoável fleuma e objetividade na idéia que tudo aquilo não passa de um tratamento passageiro. Toda atenção deve ser prestada a essa forma, ao mesmo tempo, tradicional e radical da anconalgia: o remédio sempre pode causar efeitos colaterais dores de cabeça e discussões de relacionamento sendo as queixas mais freqüentes e o que é pior, dependência.

Um verbete interessante....

CataflamMarca mais famosa do anti-inflamatório cuja fórmula genérica é o Diclofenaco Potássico. Dentre diversas outras aplicações, é a recomendação básica para dores nas juntas e, dentre elas, uma em especial: a (nanconalgia).O modus operandi básico do medicamento é a atuação no SNC (sistema nervoso central) com vistas a desviar a atenção do paciente de seu estado clínico. A anconalgia tem o peculiar caráter dentre as dores de se curar através do seu esquecimento, afinal ela, a certa altura, torna-se causa sui e pode se instalar nos terminais neuronais do sujeito mesmo sem o contato direto com o agente patogênico e seus atrativos. O paciente deve, então, ser isolado do agente patogênico, apagar seu telefone da agenda e o seu e-mail da lista de contatos, destruir fotos, ser amarrado na cama e alimentado com muito chocolate. Depois deve freqüentar lugares bem povoados onde possa encontrar seu Cataflam, algum ser interessante, carinhoso, disponível e que não provoque grandes emoções isso é essencial senão o próprio remédio pode se tornar um severo agente patogênico, causando graves lesões no fígado e deformações irreversíveis no cotovelo. A coisa funciona melhor quando o pobre anti-inflamatório está todo entregue à sua vocação e empenha nela toda a sua vis curativa, enquanto que o consumidor consegue manter uma razoável fleuma e objetividade na idéia que tudo aquilo não passa de um tratamento passageiro. Toda atenção deve ser prestada a essa forma, ao mesmo tempo, tradicional e radical da anconalgia: o remédio sempre pode causar efeitos colaterais dores de cabeça e discussões de relacionamento sendo as queixas mais freqüentes e o que é pior, dependência.

Por que os seres humanos se apaixonam ?


Caros Amigos,Só quem já levou uma flechada de cupido pode entender o que é a ansiedade de depender da presença de outra pessoa para ser feliz. E o pior é tentar entender o por que isso acontece.Vamos agora a revelação de mais um enigma.Por que os seres humanos se apaixonam ? Se você está na condição de apaixonado, e principalmente se está nesta condição e não entende por que a pessoa de seu maior interesse não lhe dá a menor atenção, não se preocupe. Muitos já tentaram desvendar este mistério e não conseguiram. Até mesmo a própria deusa do amor, Vênus, passou por problemas sérios envolvendo o seu filho, Cupido, e até ele foi afetado por seu próprio veneno.O Banquete, entre todas as tentativas de explicação da origem do amor, é a melhor opção para quem quer galgar chegar ao enigma, mas este discurso, escrito por Platão, um elogio ao amor, também não consegue chegar a uma conclusão do fenômeno, apesar de reunir os melhores filósofos da época em uma festa, que resolveram ter como tema, o amor para conversar e discursar durante toda uma noite.Claro que até hoje, isto foi e seria uma pergunta sem resposta para toda a humanidade se não surgisse no mundo o site Respostas ao Impossível. Agora você vai ter a oportunidade de entender, através de poucas palavras de onde vem este sentimento que influencia qualquer pessoa, causando desde simples uniões até maravilhosos casamentos morgamáticos que entram para os contos de fadas da humanidade.Resposta ao enigma:Somente um matemático de grandioso status na área da Filosofia poderia decifrar o fenômeno da soma perfeita, resultado da união entre dois corpos ardentes de paixão.Pitágoras da Samos, filósofo da antigüidade, entendia não só dos números, os quais afirmou ser a essência das coisas, mas também da música, que embala em todo o universo e todos os seus pontos, qualquer matéria, seja esta solitária ou em companhia de seus pares.Pitágoras afirmava que, tudo o que se movimenta produz um som, e desta maneira nos revelava como o mundo dos espíritos se projeta no universo, tanto no interior dos corpos dos homens e dos animais, como fora dele. E que através da história sabemos como os que vivem perdidos pela natureza, se embalam nos cálices de vinho de Baco, e acabam esquecendo o mundo dos deuses e perdidos acabam por enveredar em nossos corpos, seja em nosso dia de nascimento, ou em outro momento qualquer que sua natureza lhes convém.Tudo foi analisado pelo homem em relação ao amor, este mesmo homem que não levou em conta que em qualquer momento de paixão, o que nos faz lembrar de nosso ser amado são as músicas.E é exatamente este o motivo da atração à primeira vista entre duas pessoas, e que pode durar eternamente, a música, pois a lei universal descrita por Pitágoras, de que tudo que se move produz um som, serve também para nossas células.Quando duas pessoas se encontram, e a música produzida por suas células se combinam, elas se embalam através do coração e de suas mentes, e este sentimento pode se perpetuar pela vida toda.Resumindo, cada um de nós tem uma música dentro de si. Quando esta música combina com a de alguém, não tem jeito, é amor a primeira vista.É muito fácil de se ver e entender dessa música na prática. Basta que para isso observemos o comportamento dos animais, como é o caso dos cisnes. Na época de acasalamento, eles diferentemente dos seres humanos podem escutar esta música universal, e por isso dançam uniformemente o som divino do amor.Nota: O amor independe, por este motivo, de qualquer condição social, religiosa e até mesmo de gênero, ou seja, o amor pode acontecer entre homens e mulheres, mulheres e mulheres e homens e homens.Obs: Normalmente mulheres com mais energia que as outras se apaixonarão por homens com mais energia que os outros, assim como as mulheres com menor energia que as outras se apaixonarão por homens com menos energia que os outros.Observações importantes: Um resumo desta Teoria está descrita no livro "A Origem Divina de Todas as Coisas", Editora Thesaurus, Brasília - DF, autoria de William Fiel.Uma prova científica do que diz o Respostas ao Impossível:Os cientistas Robert Zatorre, na Universidade de McGill (Canadá) e Anne Blood, do Massachusetts General Hospital (EUA) descobriram através de aparelhos que permitem observar as alterações de pressão sangüinea em um cérebro humano, que ao ouvir música, as pessoas acionam exatamente as mesmas partes do cérebro que se alteram durante o prazer sexual, ou paixão, nas pessoas.O estudo foi publicado pela revista Proceedings of the National Academy of Sciences em 01/10/2001.

Apollonius e a interesante capacidade de dizer a verdade



Caros amigos e fiel leitores,Gostaria começar esse novo blog compartilhando com vcs um trecho de um livro muito interessante e que deu origem a um filme que marcou muito minha infancia " As sete faces do Dr. Lao" Acho que esse vidente pode nos dar muitas liçoes! "Amanhã será como hoje, e o dia seguinte como ao que ontem precedeu", disse Apollonius. "Vejo seus dias restantes, cada, como quietas e tediosas coleções de horas. Você não viajará mais a lugar algum. E se viajar nada lhe acrecentará.Não pensará novos pensamentos. Não experimentará qualquer nova paixão. Mais velha se tornará, porém não mais sábia. Mais dura, entretanto não mais dignificada. Sem filhos está, e sem filhos permanecerá. Daquela flexibilidade que uma vez possuiu na juventude, daquela estranha simplicidade que uma vez atraiu alguns poucos homens a ti, nada perdura, e tampouco recuperará qualquer um deles uma vez mais. As pessoas falarão e sairão com você por piedade, e não mais por que tenha qualquer coisa a oferecer-lhes. Você já observou um daqueles sabugos velhos, tornando-se marrom, morrendo, mas se recusando a cair, no qual os pássaros pousam aqui e ali, mal sabendo de que se trata? Isso é você. Eu não consigo imaginar qual seja seu lugar na Economia da vida... um ser vivo deve criar ou destruir, de acordo com sua capacidade e capricho, mas você, você não faz nenhum dos dois. Você vive apenas sonhando sobre as coisas maravilhosas que gostaria que lhe acontecessem, mas que nunca ocorrem; e fica devaneando sobre por que as vidas jovens próximas, que ocasionalmente repreende por algum capricho fantástico, nunca a escutam, e parecem fugir à sua aparição... Quando você morrer, será enterrada e esquecida, e isso é tudo. Os papa-defuntos irão enclausurá-la numa casca à prova de vermes, selando para a eternidade a carne de sua inutilidade. E para tudo de bem ou mal, criação ou destruição, que sua vida pudesse ter realizado, você poderia muito bem ter jamais existido. Eu não vejo propósito em tal vida. Só consigo enxergá-la como vulgar, um chocante desperdício.""Pensei que havia dito que não avaliasse vidas", irrompeu a senhora Cassan."Eu não estou julgando, somente divagando. Neste momento, você sonha com petróleo, a ser encontrado em seus vinte acres de terra no Novo México. Não há petróleo lá. Você sonha com algum homem alto, moreno, bonito, vindo lhe galantear. Não há homem vindo, moreno, alto, ou qualquer outro. E ainda assim você sonha, apesar de tudo que lhe digo; sonha através da sua pequena ciranda de horas, costurando, balançando-se, futricando e sonhando, e o mundo gira e gira e gira. Crianças nascem, crescem, realizam-se, adoecem e morrem; você senta-se e costura, balança-se, fofoqueia e segue existindo. E se você tivesse uma voz no governo, e pessoas em número suficiente votassem da mesma forma que votas; isso poderia mudar a face do mundo. Existe algo de terrível em tal pensamento; mas a sua opinião em qualquer assunto no mundo é absolutamente desprezível. Não, não posso imaginar razão para sua existência.""Eu não o paguei para ficar divagando a meu respeito. Apenas diga meu futuro e pronto.""Eu estive lhe dizendo o seu futuro! Por que não escuta? Você deseja saber quantas vezes mais vai comer alface ou ovos cozidos? Devo eu enumerar as instâncias em que dará 'bom-dia' a seus vizinhos através da cerca. Preciso eu dizer quantas vezes mais estocará comida, irá à Igreja ou ao Cinema? Devo eu fazer uma lista mostrando quantos galões mais de água ferverá em seu futuro para fazer chá, quantas combinações mais de cartas vir-lhe-ão enquanto joga bridge, quão freqüentemente seu telefone tocará em seus dias restantes? Você quer saber quantas vezes mais você maldirá o entregador de jornais por não deixar seu exemplar no local em que menos lhe aborrece? Devo eu contar-lhe quantas vezes mais ficará chateada com o tempo por chover ou deixar de chover de acordo com seus anseios? Precisarei eu computar as libras e centavos que economizará barganhando em bazares e mercearias? Você quer saber tudo isso? Porque este é o seu futuro: fazendo as mesmas pequenas coisas fúteis que você fez nos últimos cinqüenta e oito anos. Você encarará uma repetição do seu passado, uma recapitulação dos dígitos da máquina de adicionar de seus dias. Salvo, talvez, por um brilhante numeral: houve um tipo amor em seu passado; não há nenhum no futuro.""Bem... devo dizer que você é o mais estranho vidente (fortuneteller) que já visitei.""Meu infortúnio é ser capaz apenas de dizer a verdade."